quinta-feira, 28 de julho de 2016

Formação de língua portuguesa - Sequência didática "Gato Malhado e Andorinha Sinhá"

Material fornecido por Ana Paula Noveli no curso "Práticas de Linguagem" - Alfredina Nery


SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE LEITURA

GATO MALHADO E ANDORINHA SINHÁ
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Ano do ciclo-  4º e 5ºanos
Duração- meses de setembro e outubro de 2011
OBJETIVOS
1-      Propiciar aos alunos a leitura de uma história envolvente e com conceitos qualificados de uma boa narrativa;
2-      Ampliar o repertório dos alunos;
3-      Desenvolver habilidades leitoras nos alunos;

                                                                    ETAPAS
Antes da leitura

·         Levantar com as crianças o que elas sabem sobre o autor e o ilustrador;
·         Explorar a capa, a contracapa e as orelhas do livro;
·         Levantar as hipóteses que as crianças têm sobre a história tratada;
·         Apresentar a biografia do autor e ilustrador;


Durante a leitura

·         Realizar a leitura compartilhada em capítulos;
·         Antecipar o que irá acontecer no próximo capítulo;
·         Retomar o capítulo anterior (pela imagem e pela memória);
·         Realizar uma roda de comentários sobre o capítulo lido;

Depois da leitura

·         Verificar as hipóteses levantadas pelas crianças;
·         Realizar uma roda de comentários sobre as opiniões dos alunos depois de terminada a leitura do livro;
·         Exploração mais específica dos parêntesis que o livro traz e também do Posfácio;
·         Apresentação da biografia da Tatiana Belinky;
·         Utilização do dicionário para as palavras desconhecidas do texto;
·         Assistir com as crianças os vídeos que o Youtube tem sobre a história;
·         Pedir para que aos alunos leiam novamente o livro, agora sem interrupções;
 




BIOGRAFIAS
JORGE AMADO

Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna, 10 de agosto de 1912Salvador, 6 de agosto de 2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos.
Ele é o autor mais adaptado da televisão brasileira, verdadeiros sucessos como Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Teresa Batista Cansada de Guerra são criações suas, além de Dona Flor e Seus Dois Maridos e Tenda dos Milagres. A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil. Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas, existindo também exemplares em braille e em fitas gravadas para cegos.
Amado foi superado, em número de vendas, apenas por Paulo Coelho mas, em seu estilo - o romance ficcional -, não há paralelo no Brasil. Em 1994 viu sua obra ser reconhecida com o Prêmio Camões, o Nobel da língua portuguesa.
Existem dúvidas sobre o exato local de nascimento de Jorge Amado. Alguns biógrafos indicam que o seu nascimento se deu na Fazenda Auricídia, à época município de Ilhéus. Mais tarde as terras da fazenda Auricídia ficaram no atual município de Itajuípe, com a emancipação do distrito ilheense de Pirangy. Entretanto, é certo que Jorge Amado foi registrado no povoado de Ferradas, pertencente a Itabuna.
No ano seguinte ao de seu nascimento, uma praga de varíola obriga a família a deixar a fazenda e se estabelecer em Ilhéus, onde viveu a maior parte da infância, que lhe serviu de inspiração para vários romances. Foi para o Rio de Janeiro, então capital da república, para estudar na Faculdade de Direito da então Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Durante a década de 1930, a faculdade era um polo de discussões políticas e de arte, tendo ali travado seus primeiros contatos com o movimento comunista organizado.
Foi jornalista, e envolveu-se com a política ideológica, tornando-se comunista, como muitos de sua geração. São temas constantes em suas obras os problemas e injustiças sociais, o folclore, a política, crenças e tradições, e a sensualidade do povo brasileiro, contribuindo assim para a divulgação deste aspecto do mesmo. Suas obras são umas das mais significativas da moderna ficção brasileira, com 49 livros, propondo uma literatura voltada para as raízes nacionais. Em 1945, foi eleito deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), o que lhe rendeu fortes pressões políticas. Era casado com Zélia Gattai, também escritora, que o sucedeu na Academia Brasileira de Letras. Com ela teve três filhos: João Jorge, sociólogo, Paloma, e Eulália. Viveu exilado na Argentina e no Uruguai (1941 a 1942), em Paris (1948 a 1950) e em Praga (1951 a 1952). Escritor profissional, viveu exclusivamente dos direitos autorais dos seus livros. Na década de 1990, porém, viveu forte tensão e expectativa de um grande baque nas economias pessoais, com a falência do Banco Econômico, onde tinha suas economias. Não chegou porém a perder suas economias, já que o banco acabou socorrido pelo Proer, controvertido programa governamental de auxílio a instituições financeiras em dificuldades. O drama pessoal de Jorge Amado chegou a ser utilizado pelo lobby que defendia a intervenção no banco, para garantir os ativos dos seus correntistas.
 CARYBÉ


Hector Julio Páride Bernabó ou Carybé (Lanús, 7 de fevereiro de 1911Salvador, 2 de outubro de 1997) foi um pintor, gravador, desenhista, ilustrador, ceramista, escultor, muralista, pesquisador, historiador e jornalista argentino naturalizado e radicado no Brasil.
Durante a época que morou no Rio de Janeiro, foi escoteiro. Lá, era costume cada um ser identificado por um nome de peixe e ele recebeu o apelido de de Carybé (nome de um tipo de piranha). O artista usou-o então como alcunha no lugar do seu nome de batismo, muito parecido com o do seu irmão, também pintor.[1]
Fez cinco mil trabalhos, entre pinturas, desenhos, esculturas e esboços. Ilustrou livros de Jorge Amado e Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez. Era obá de Xangô, posto honorífico do candomblé. Faleceu na varanda da casa de Xangô, do Ilê Axé Opô Afonjá, lugar que adorava.
Uma parte da obra de Carybé se encontra no Museu Afro-Brasileiro de Salvador. São 27 painéis representando os orixás do candomblé da Bahia. Cada prancha apresenta um orixá com suas armas e animal litúrgico. Foram confeccionadas em madeira de cedro, com trabalhos de entalhe e incrustações de materiais diversos, para atender a uma encomenda do antigo Banco da Bahia S.A., atual Banco BBM S.A., que os instalou em sua agência da Avenida Sete de Setembro, no ano de 1968.
TATIANA BELINKY
Nasceu em São Petersburgo (Rússia) no dia 18 de março de 1919. Chegou com a família ao Brasil aos dez anos de idade, fugindo das guerras civis que assolavam a então União Soviética. Nesta altura, Tatiana já falava russo, alemão e letão.
Aos dezoito anos, após concluir um curso preparatório, começou a trabalhar como secretária-correspondente bilíngue, nos idiomas português e inglês. Aos vinte ingressou no curso de Filosofia da Faculdade São Bento, mas abandonou-o em seguida, quando se casou com o médico e educador Júlio Gouveia, em 1940. O casal teve dois filhos.
No ano de 1948, começa a trabalhar em adaptações, traduções e criações de peças infantis para a prefeitura de São Paulo em parceria com o marido. Em 1952 encenam "Os Três Ursos" em pedido da TV Tupi, que atinge grande sucesso. O êxito deste trabalho foi definitivo para a carreira da escritora iniciante: o casal é convidado a ter um programa fixo na emissora. Dentro da casa, Tatiana e Júlio fazem a primeira adaptação de o "Sítio do Picapau Amarelo", de Monteiro Lobato. O trabalho do casal na Tupi seguiria até 1966. Neste ínterim, Tatiana Belinky recebe seus primeiros prêmios como escritora, além de tornar-se presidente da CET (Comissão Estadual de Teatro de São Paulo).
Em 1972 passa a trabalhar na TV Cultura e em grandes jornais do estado de São Paulo, como a Folha de São Paulo, o Jornal da Tarde e O Estado de São Paulo, escrevendo artigos, crônicas e crítica de literatura infantil.
Finalmente, em 1985, Tatiana Belinky desponta como escritora de livros, colaborando em uma série infanto-juvenil. Em 1987 publica o primeiro livro: "Limeriques", pela editora FTD, baseando-se nos limericks irlandeses. A partir desta publicação, Tatiana passa a trabalhar fervorosamente sobre novas criações, chegando a escrever mais de cem obras. Suas publicações são acompanhadas por vários prêmios literários, entre eles o célebre Prêmio Jabuti, recebido em 1989.
De sua vasta obra, destacam-se "Coral dos Bichos", "Limeriques", "O Grande Rabanete", "Di-versos russos", "Limerique das Coisas Boas", entre outros.
Nestes últimos anos, Tatiana Belinky tem também publicado livros de crônicas e memórias.

Em 2010, no dia 15 de abril ocorreu a sessão de posse da Academia Paulista de Letras, passando a ocupar a cadeira 25 e tendo sido recebida pelo Acadêmico Francisco Marins.

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